Chão da Barra - Nº 72 - Dez-2012





NATAL - Jesus em nossas vidas!

Aos ouvirmos músicas natalinas, ao vermos o piscar das luzes, nossos corações batem fortes.
Um profundo sentimento de alegria e conforto toma conta de nós. É NATAL. Jesus nasce outra vez entre nós, como sempre nascerá nas vidas em que os corações se abrem para Ele.
Mais um ano está chegando ao fim. Muitas alegrias e tristezas foram vividas ao longo do ano que finda. Por tudo queremos agradecer a Deus. Por tudo o que nos aconteceu de bom e por tudo o que nos aconteceu de menos bom. Deus sabe o que faz e nós não sabemos o que dizemos. "E tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus".
A Diocese de Barra, na pessoa do seu bispo diocesano, neste Ano Centenário, deseja a todos e a todas um feliz  Natal e um abençoado Ano Novo de 2013. 
Aos pais e mães de família, que Jesus seja a grande bênção para seus lares. Aos jovens, que Jesus seja a luz da estrada de suas vidas. Às criancinhas, que Jesus seja o amiguinho de todas as horas. Aos velhinhos, que Jesus seja o consolo de seus anos. Aos enfermos e sofredores, que Jesus seja o Simão Cirineu que os ajuda a levar a cruz. A todos nós, que Jesus seja o conforto de nossas almas fortalecendo nossa fé e alimentando nossas esperanças.
Com o coração do tamanho de nossa Diocese abraço e abençoo a todos os queridos diocesanos.

+Frei Luiz, Bispo Diocesano de Barra







HISTÓRIA da DIOCESE DE BARRA

A Diocese da Barra tem 100 anos de história. Desde 1913 até 2013 muitas águas rolaram pelo São Francisco, muitos fatos marcaram o chão de suas ribanceiras. Tantas pessoas fizeram história neste chão deixando as marcas de sua passagem colaborando na organização do Povo de Deus nesses sertões baianos.
Pela Bula “Maius Animarum Gonum” (Maior bem das Almas), de 20 de outubro de 1913, o Papa Pio X criou a Diocese de Barra. Foi desmembrada da Arquidiocese de Salvador. A nova Diocese se estendia desde Pernambuco até Minas Gerais, imenso território que deu origem a novas dioceses: Juazeiro, Bom Jesus da Lapa, Irecê e Barreiras.
A criação da Diocese de Barra foi um fato novo, trazendo autonomia para o sertão que até então dependia em tudo da metrópole Salvador. Barra se tornou um centro regional. Seus bispos foram homens construtores de uma nova sociedade marcada pelo evangelho, fazendo a diferença diante da lógica dos coronéis, senhores da região tão assolada por brigas entre famílias, herança do cangaço. Esse fato deu novo rumo à História trazendo consequências em todos os campos.

Sociais: A valorização do ser humano - homens e mulheres - com sua riqueza e potencialidade que começou a ter vez e oportunidade de ser “gente” reconhecida e digna. A ação pastoral abriu espaço, defendeu os direitos, exigiu a atenção das autoridades para uma das regiões mais pobres e abandonadas do país.

Políticas: Barra tornou-se um centro onde as decisões regionais eram tomadas. O bispo tem a autoridade do Evangelho e convence pelo carisma que possui. Os poderes locais e temporais são questionados e o povo passa a ter vez e voz. Através das associações, movimentos, grupos organizados vai conquistando seu direito de participar, decidir, propor ações de cidadania.

Econômicas: A Diocese promoveu as “semanas ruralistas” que valorizaram os produtos e riquezas da terra, mostrando as potencialidades regionais, estimulando novos investimentos agropecuários e políticas públicas de desenvolvimento. Depois vieram as “semanas sociais”. A Diocese numa decisão profética distribuiu suas terras em projetos de colonização inteligentes, antecipando a reforma agrária do governo. Foi pioneira na campanha de implantação das cisternas para recolher as águas das chuvas.

Sanitárias: A erradicação da malária e a existência da SUCAM foram decisivamente alavancadas pela cidade e pela diocese de Barra. Seu primeiro bispo criou o SEM (Serviço de Erradicação da Malária), ideia abraçada pelo Ministério da Saúde que o transformou na SUCAM para todo o território nacional.

Culturais: Costumes, tradições e expressões culturais populares foram valorizados. Surgiu o jornal “Folha da Barra”, o Teatro São Pedro, Associações Culturais e de Arte (Cerâmica, esculturas em barro, bandas musicais, o Coral Santana, capoeira), tudo com o sábio estímulo dos seus pastores que descobriam na população a riqueza de suas expressões. Em 1985 foi aberta a Biblioteca no Palácio Episcopal e em 2012 ela foi adaptada e informatizada para as pessoas com necessidades especiais. É a primeira do gênero no sertão baiano.

Educacionais: a Diocese fez surgir novos espaços educacionais: o Seminário Diocesano na cidade de Juazeiro e o Colégio Santa Eufrásia na cidade de Barra, qualificando gerações de professores. O Colégio Cristo Rei hoje do Estado por décadas supriu a região com técnicos em contabilidade. A Escola Santo Afonso para a formação de agentes evangelizadores leigos e a Escola de Formação Missionária preparando missionários para as Comunidades. O Centro Educacional “Menino Jesus” atendendo a crianças especiais na cidade de Barra. Surgiram alternativas para crianças, adolescentes e jovens: o Projeto Sapeca m Oliveira dos Brejinhos, o Projeto Girassol em Ipupiara, o Centro Educacional Murialdo  em Ibotirama, a Pastoral do Menor em Xique-Xique, o Projeto Crescer e Viver e Projeto Social da Obra Nova em Barra.

Religiosas: a Evangelização através das Comunidades - o centro da vida e das atividades diocesanas - foi reforçada com a ordenação de sacerdotes e a vinda de religiosos e leigos consagrados para a Diocese. Hoje são 11 paróquias, três pró-paróquias e uma rede de mais de 700 Comunidades. A preparação de lideranças e agentes para a animação pastoral fez surgir o Centro de Formação Diocesano Dom Joao Muniz e diversos centros comunitários paroquiais.

O tempo vai passando, cada pessoa deixa suas pegadas, construindo a história e trazendo mais vida. O sertão do Velho Chico ora lavado pelas enchentes, ora ressequido pela estiagem prolongada ou varrido pelos ventos do leste, sempre machucado pelo sol escaldante, também conta a sua história. História linda como o rosto moreno da sertaneja, triste como o mugido do gado sedento em meio à caatinga tórrida. História cheia de vida como o olhar da criança que brinca inocente sem perceber o desenrolar cruel de sua existência.

Continua na próxima edição!

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História da Paróquia São Francisco das Chagas - Barra-BA



Religiosos franciscanos Alcantarinos ergueram em Barra entre 1680 e 1690 a primeira capela dedicada a São Francisco criando um aldeamento de índios catequizados.

Há indícios da existência da paróquia desde 1700, porém, é considerado oficialmente 1733 como ano de criação. Nesse ano consta o registro do primeiro batizado e o Padre Dr. Perez da Cruz assumiu a administração da Paróquia como primeiro pároco. A paróquia fazia parte do Bispado de Olinda até 1854 (ficou pertencendo a Pernambuco durante 121 anos). Não há registros da data de construção da segunda igreja. Certamente essa primeira matriz foi destruída por uma inundação. A atual e centenária Catedral Diocesana começou a ser idealizada em 1850 pelo vigário José Gregório dos Santos, a planta elaborada pelo engenheiro militar Souza Aguiar foi aprovada em 1855. Devido a uma epidemia de varíola, a colocação solene da primeira pedra só ocorreu quatro anos depois em 04 de outubro de 1859, por Frei Sabino Camillas de Carmem. Por falta de recursos, as obras foram paralisadas em março de 1868. A construção demandou pouco mais de 50 anos e foi inaugurada oficialmente em 31-12-1910.



Continua na próxima edição! 






A abertura do Ano Centenário da Diocese ocorreu no dia 4 de outubro na magnífica celebração da festa de São Francisco das Chagas, padroeiro da Paróquia e da Diocese de Barra. A novena foi muito bem participada. O dia festivo começou com a alvorada e continuou com a procissão fluvial, missa, procissão das luzes e a solene Eucaristia. Visitantes de todas as partes se somaram à Ação de Graças pela vida e missão neste chão.

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Iniciando o Ano Centenário, a imagem de São Francisco das Chagas começou a sua visita no dia 5 de outubro na paróquia Nossa Senhora do Rosário, Gentio do Ouro.  No dia 4 de novembro seguiu para a paróquia Imaculada Conceição em Itaguaçu e em 9 de dezembro para a paróquia Senhor do Bonfim, Xique-Xique. Em todos os lugares foi acolhida com grande devoção. Não faltam testemunhos das bênçãos trazidas pelo Santo que tanto cuida do nosso povo!

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A imagem de nosso padroeiro, São Francisco das Chagas, chegou na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Gentio do Ouro, no dia 05 de outubro e ficou até o dia 08 de Novembro, onde levamos para a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Itaguaçu da Bahia. Foi um tempo de graça pois, depois de 100 anos, São Francisco deixa sua casa e visita a nossa. Tivemos a alegria de levá-lo a todas as nossas comunidades que o acolheram com festa, procissão, orações. Muitas pessoas fizeram os seus pedidos e receberam graças em abundancia. 
(Pe. Sharles Farias dos Santos) 

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A Pró-Paróquia São Francisco de Assis, no Muquém, teve a graça de contar com a visita de Dom Luiz durante os festejos do padroeiro, em outubro. Foi celebrada a CRISMA de 112 jovens e adultos provenientes de 8 comunidades da Pró-Paróquia. 
(Sedemir Valmor de Melo).


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Nos dias 22 a 24 de novembro tivemos o Conselho Diocesano de Pastoral com a participação de 32 pessoas. Revendo nossas pastorais e os serviços sociais, reafirmamos o desejo de animar sempre mais as Comunidades como a melhor forma de organizar nossa Igreja no chão imenso, rico e diversificado deste sertão. Algumas propostas podem ajudar: aproveitar melhor os espaços nas rádios locais para a evangelização, constituir equipes missionárias para ir ao encontro dos que estão “fora”, retomar o Chão da Barra e aprimorar a formação nos setores.
O Ano Centenário segue com diversas atividades: a visita da Imagem de São Francisco, a confecção do Círculo Bíblico, a renovação do livro Cantar e Celebrar. Outras atividades foram definidas e oportunamente serão divulgadas.

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“Vida e Missão neste Chão” foi o tema das Santas Missões deste ano na pró-paróquia do Cocal, em julho. Com muito entusiasmo 120 missionários na força do Espírito Santo, buscaram construir Igreja Viva nas 21 comunidades da região. O povo acorreu alegre, participando com gosto de todos os momentos. O encerramento se deu com uma bela celebração diante da Igreja de Nossa Senhora da Piedade.

Fotos:


 

 

  
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No dia 26 de outubro a Paróquia São Joao Batista, Ipupiara celebrou seus 25 anos de presença através de tantos agentes que dedicaram suas vidas pela evangelização na região. Uma viva Celebração na igreja matriz precedeu a inauguração do novo Centro Comunitário, um belo espaço para as atividades paroquiais.
 
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Saudamos as Ordenações Diaconais dos seminaristas José Ricardo Pimenta em Oliveira dos Brejinhos, no dia 1º de setembro e de Frei Joel Martins de Aguiar, em Brotas, no dia 27 de outubro!

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Os 20 anos do início da Peregrinação pelo Rio São Francisco foram comemorados com uma visita ao berço do Rio no dia 12 de outubro. Iniciativa que foi um marco da luta em defesa do rio São Francisco - “pai e mãe de nosso povo” que sustenta milhões de seres humanos.

Hoje encontramos as comunidades ribeirinhas conscientes e desejosas de participar das lutas em defesa do rio. No próximo ano iremos até a foz do rio, entre Alagoas e Sergipe, agradecer a Deus pelos 20 anos do término dessa caminhada cidadã de muito amor ao rio São Francisco e a seu povo.
 
+ Fotos:
 



 
 

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Pela solenidade de Cristo Rei, Encontros das Comunidades aconteceram nas paróquias de Brotas e de Oliveira dos Brejinhos, muitas comunidades. A Paróquia de Xique Xique realizou um encontro de refexão sobre ser comunidade hoje na realidade que afeta o nosso chão. Estes são momentos fortes de animação da vida das Comunidades.

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A Paróquia Santa Luzia - Javí -Muquém do São Francisco, celebrou sua 14ª festa da padroeira no dia 13 de dezembro. De manhã às 5 horas alvorada na porta da matriz. Às 16 horas caminhada pelas ruas de Javí e as 17 horas foi a Santa Missa presidida pelo Bispo D. Frei Luiz. Que a Sta Luzia proteja nossos olhos e nos abençoe. 

(Mons. Bertolomeu Gorges)
 
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"A obra de transposição do rio São Francisco está “abandonada”, porque deixou de ser prioridade do governo.  A região virou um caos.” Afirma Frei Luiz em entrevista especial concedida ao IHU - “Por uma política de convivência com o Semiárido” em 28 de novembro de 2012. “Na medida em que o trabalho foi sendo implantado, - continua Frei Luiz - o povo viu, às duras penas, que não era nada daquilo que se prometeu. Pelo contrário, eles estavam destruindo cercas, acabando com as roças, dizimando os rebanhos, as indenizações muito mal pagas, enquanto o povo estava sendo encurralado sem ter para onde ir. Toda a região foi devastada. Se sobrevoarmos o canteiro de obras dos canais da transposição, vamos observar uma enorme faixa de terra totalmente nua como se fosse um imenso deserto, quer dizer, sem o menor respeito pela biodiversidade da Caatinga. São danos irreparáveis de uma obra que começou, está parada e que não vai para lugar nenhum.” Entrevista completa no site:









No dia 7 de janeiro daremos início ao 3º ano da Escola de Formação Missionária em Brotas de Macaúbas. Não perca essa grande oportunidade de receber uma formação aprimorando a sua atuação missionária nas comunidades e paróquias! Ainda há vagas para novos alunos e os interessados procurem sua paróquia.

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A 23ª Missa do Irmão Baiano será no dia 20 de janeiro de 2013, às 14:00, em São Paulo, no Santuário São Judas Tadeu (estação de metrô São Judas). É um momento intenso de reencontro e confraternização de todos os baianos originários da região de nossa Diocese e que residem em São Paulo. Comuniquem aos parentes e amigos que estão em São Paulo! VENHAM PARTICIPAR!

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BRASÃO atual da Diocese de Barra

O Brasão é um distintivo que representa o programa de vida, de atividades e as metas fundamentais que o bispo diocesano - hoje Dom Frei Luiz Flávio Cappio - deseja atingir e realizar em favor do Povo de Deus, durante o tempo em que tem a missão de conduzir a Diocese. Veja como é belo o Brasão atual:


1. Chapéu e franja:  símbolo da dignidade episcopal que deve ser entendida como serviço à comunidade diocesana da qual o bispo é Pastor! 
2. A letra T:  é o TAU - a Cruz de São Francisco, símbolo da Ordem dos Frades Menores Franciscanos a qual pertence nosso bispo Frei Luiz. 
3. A pombinha branca:  representa o Divino Espírito Santo - fonte de Luz e de Vida para a Igreja. 
4. Pão:  o pão material que é alimento universal e o pão espiritual que é a Eucaristia. 
5. Peixe:  além de ser o símbolo de Cristo na Igreja Primitiva, é o alimento do povo beiradeiro do rio São Francisco, fonte de vida para o povo sertanejo. 
6. Mandacaru:  é um símbolo do Sertão - a planta que resiste à seca. Representa as exigências espinhosas do ministério episcopal e também os sofrimentos do povo sertanejo. 
7. Sol:  O sol cruel do sertão é o símbolo de Cristo Ressuscitado, Princípio de Esperança - “Sol da Justiça”, “Sol nascente que nos veio visitar” - Aquele que torna a cruz leve e o fardo suave. 
8. “QUE TODOS TENHAM VIDA” é o princípio da ação pastoral do nosso bispo, Frei Luiz, baseado em Jo 10, 10.




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AGENDA 2013
Janeiro
01 - Senhor do Bonfim - Paróquia de Xique-Xique
07 - Abertura 3º ano da Escola de Formação Missionária - Brotas de Macaúbas
10- São Gonçalo - Buritirama
20 - Missa do Irmão Baiano - São Paulo
27 - Ordenação Sacerdotal Frater Deivison Ribeiro (Murialdino) - Ibotirama

Fevereiro
01 - Ordenação Sacerdotal do Diácono José Ricardo Pimenta - Barra
02 - Nossa Senhora do Rosário - Barra
09 a 12 - Retiro de Carnaval - Barra
16 - Abertura da Campanha da Fraternidade 2013 - FRATERNIDADE e JUVENTUDE - em todas as Paróquias da Diocese

Março
03 - Profissão Religiosa Perpetua das Irmãs de Santa Catarina: Eronilda e Joanires  - Barra
08 a 10 – Conselho Diocesano da Pastoral da Juventude – Oliveira dos Brejinhos
12 a 14 - Assembleia de Bispos NE 3 - Caetité
15 a 17 - Romaria Missionária das Escolas de Formação a Santa Fé, Paraíba - homenagem ao padre José Comblin
21 e 22 - Encontro Diocesano de Agentes e Celebração dos Santos Óleos - Barra
29 - SEXTA-FEIRA SANTA
31 - P Á S C O A! Cristo Ressuscitou! Por que buscas entre os mortos quem está vivo?!

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Equipe de produção do Chão da Barra:
Mônica Muggler, Malena Sodré e Vagner Queiroz

Colaboraram nessa edição: 
Sedemir, Pe. Sharles e Mons. Bertolomeu
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Um comentário:

Mons.Bertolomeu Gorges disse...

VIVA A DIOCESE DE BARRA!!
100 anos de história,neste chão sagrado do sertão da Bahia.
Como os anos passam rápidos,falta bem pouco para eu completar 40 anos nesta Diocese de Barra,dos quatro monsenhores em 100 anos eu sou o último,os outros três já voltaram pra casa do Pai Eterno,que Deus os tenha.Envio a minha bênção Sacerdotal a todos da Diocese.Parabéns
Mons.Bertolomeu Gorges
www.Lomeu@hotmail.com