Chão da Barra - nº 75 - Agosto/2013

SALVE O CENTENÁRIO – VIVA O BOM JESUS!

Bom Jesus dos Navegantes – uma das grandes devoções do povo barrense. A devoção ao Cristo Crucificado não é apenas do povo da Barra, mas de toda a Bahia.


Vejam só: em Salvador e em Xique-Xique – Senhor do Bonfim. Em Lapa – Bom Jesus da Lapa. Em Barreiras – Senhor dos Aflitos. Em toda parte – Senhor dos Passos. É a grande devoção de nosso povo ao sofrimento do Senhor Jesus que, através de diversos nomes, reverencia o imenso amor de Jesus por nós, a ponto de dar toda sua vida, derramar seu sangue, “para que nós tivéssemos vida e vida em abundância” (Jo 10,10).


Em Barra o Senhor Bom Jesus dos Navegantes tem sua igreja junto ao Rio São Francisco, num local privilegiado. Quem chega embarcado a Barra, como era antigamente, a primeira vista que tem é a da Igreja do Bom Jesus. Sempre foi muito querida pelos pescadores que se benziam todas as vezes que, no rio, passavam a sua frente no alto do cais. É a igreja mais antiga da Barra. Completou 200 anos de existência, e por muito tempo serviu de matriz, antes que a atual catedral fosse edificada. Hoje está toda e lindamente restaurada para a grande alegria dos fieis que muito amam aquele templo e seu padroeiro. A festa em 6 de agosto já se tornou uma grande tradição reunindo milhares de devotos. A imagem histórica do Bom Jesus dos Navegantes se encontra no alto do altar central da igreja. A imagem que sai nas procissões é um réplica feita pelos nossos grandes artistas plásticos Geraldo e Élcio.


A festa do Bom Jesus é precedida por um lindo novenário que serve de retiro espiritual para os devotos. No dia 6 de agosto faz-se a procissão fluvial que é um privilégio da Barra pela presença de grandes rios, onde a imagem do Bom Jesus passeia pelas águas do Rio São Francisco e Rio Grande abençoando nossa cidade e nosso povo.


Agradecemos ao Bom Jesus dos Navegantes por toda a proteção derramada sobre nós e suplicamos que abençoe nossa Barra querida, seu povo e nosso Rio São Francisco. E de modo especial pedimos suas bênçãos para nossas Santas Missões Populares e os festejos de nosso Centenário.


Com afeto, +Frei Luiz, Bispo Diocesano de Barra
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No dia 3 de agosto celebramos 16 anos da posse de Frei Luiz Flávio Cappio como nosso Bispo de Barra.
Nossos corações transbordam em Ação de Graças, pela presença-presente de Deus: é o São Francisco vivo que passa entre nós hoje, cuidando à maneira de Jesus do povo que lhe foi confiado.  


HISTÓRIA DA DIOCESE DE BARRA

Dom Orlando Octacilio Dotti - no ritmo de Puebla

Gaúcho de nascimento, Dom Orlando assumiu a Diocese de Barra em 1976, transferido da Diocese de Caçador, em Santa Catarina. Membro da Ordem dos Frades Capuchinhos.
Homem bom, simples, afável, alegre, comunicativo e humilde. Em seus chinelos de dedo e manga de camisa, muitas vezes foi confundido com carregador, açougueiro, motorista, fazendeiro. Impressionava ao primeiro contato. Trazia uma volumosa bagagem intelectual. Seus pronunciamentos eram marcados pela clareza e precisão como também pela capacidade de adaptação a todo tipo de auditório. Sabia ouvir e falava com sabedoria no momento certo. Possuía uma grande capacidade de superar problemas e, embora com o coração banhado em lágrimas, saia de muitas reuniões, abraçado aos seus e dando solenes gargalhadas. Dizia: “a vida eterna se consegue à medida que se aprende a engolir sapos”.
Foi um bispo profundamente humano. Sempre acolheu a todos com satisfação e muita fidalguia. Abraçou com admiração a proposta de vida itinerante e contemplativa de Frei Luiz. Como pastor, Dom Orlando deu continuidade à pastoral renovadora de Dom Tiago. Valorizou muito os vários Conselhos Diocesanos e reconheceu a autonomia de atuação pastoral de cada vigário em sua paróquia. Estimulou a formação de agentes de pastoral, proporcionando os mais variados tipos de cursos, principalmente no campo da catequese. Valorizou as comunidades e participava com alegria dos encontros de lavradores, pescadores, lavadeiras, dirigentes de comunidades.
Assumiu e lutou com firmeza ao lado dos posseiros contra os grileiros na região. Ele sempre defendeu a tese de que “o dono da terra é aquele que nela trabalha”. Dom Orlando teve a coragem de organizar junto aos lavradores e posseiros uma reforma agrária em terras pouco aproveitadas, pertencente à Diocese.  Realizou assim o desejo do Concílio Vaticano II de uma Igreja mais pobre, mais despojada.
Participou da Conferencia dos Bispos da América Latina, em Puebla (México, 1979) e colocou a Diocese em ritmo de Puebla, enfatizando a “opção preferencial pelos pobres” na organização da pastoral diocesana.
Foi além dos limites diocesanos, atuando nas conferencias dos Bispos do Brasil e da América Latina, fazendo a Barra conhecida até nos confins do Extremo Oriente.
Bom administrador conseguiu recuperar muitos bens e reconstruiu em grande parte o patrimônio da Diocese. Equipou as paróquias de uma infraestrutura básica de trabalho: adquiriu várias casas paroquiais para religiosas, centros comunitários, veículos e instrumentos. Construiu a chácara diocesana para ser residência dos bispos de Barra.  Criou a Diocese de Barreiras e ajudou a criar a Diocese de Irecê. Reestruturou o Serviço Social da Diocese. Em 1983 foi transferido para a Diocese de Vacaria, no Rio Grande do Sul, onde permanece até o presente, hoje como emérito. 

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Dom Itamar Navildo Vian - “Somos todos irmãos” foi o seu lema! 

Dom Itamar foi nosso 7º bispo, assumindo a Diocese da Barra em 1984. Gaúcho de nascimento e também pertence a Ordem dos Frades Capuchinhos. Dotado de vasta bagagem cultural, sempre foi simples, pobre e acolhedor. Imprimiu um novo dinamismo à Diocese, espelhado em seu lema de Pastor: Somos todos irmãos!
Visitou toda a diocese e suas mais de 600 comunidades, viajava sempre de ônibus, jipe e jegue. Profundamente preocupado com a formação de cristãos leigos para animar as Comunidades, transferiu para uma sede própria o Colégio Cristo Rei e transformou o Palácio do Bispo em Centro Diocesano de Formação (inaugurado em 6 de março de 1987), promovendo os mais variados cursos e encontros: catequese, lideranças de entidades, juventude, parteiras, líderes de comunidades, saúde e outros.
Quando assumiu a Diocese de Barra encontrou apenas 8 sacerdotes e 12 irmãs. Fez um grande apelo às Congregações e em 1990 já contava 10 padres e 35 religiosas.
Conduziu o conjunto da diocese a dar prioridade a formação e ao fortalecimento das Comunidades Eclesiais de Base, dando atenção especial à pastoral da Juventude, Catequese e Pastoral Social. Assumiu com firmeza a luta pela Reforma Agrária. Levou a Igreja a outros posicionamentos interessantes como por exemplo de não celebrar missa de posse de prefeitos e vereadores nos municípios da Diocese (1988).
O ideal de seu lema ressoou nos quatro cantos da Diocese, despertando atitudes heroicas nos sacerdotes, nas religiosas e nos cristãos leigos. Sempre se empenhou em dar voz e propagar a organização e as lutas populares dos mais diversos segmentos: agricultores, professores, pescadores, atendimento à saúde, estradas e infraestrutura.  Estimulava as alternativas de vida como hortas comunitárias, criação de abelhas, medicina caseira e plantas medicinais.
Empenhou-se na defesa do “Velho Chico”. Abençoou e enviou em 1992, os peregrinos do Rio São Francisco (Frei Luiz, Ir. Conceição, Adriano e Orlando) que percorreram durante um ano, todas as comunidades ribeirinhas desde a nascente até a foz, despertando a consciência do povo para a preservação da natureza.
Dom Itamar usou todos os meios de comunicação disponíveis, embora precários em nosso sertão, para levar a mensagem libertadora de Jesus como rádio, serviço de alto-falante, várias publicações. Criou o “Chão da Barra”, instrumento de integração diocesana.
Criou na cidade de Barra uma biblioteca com mais de dez mil volumes e incentivou a criação de bibliotecas em todos os municípios da Diocese. Regularizou os bens e as propriedades da Diocese.  Adquiriu residências para religiosas em diversas paróquias, e terrenos para centros comunitários e para a nova Igreja Matriz de Ibotirama.
Dom Itamar demonstrou ser Pastor-Profeta nas lutas que assumiu em defesa dos direitos de seu povo, especialmente diante dos políticos, dos donos de garimpos e dos grileiros. Esteve ao lado do pequeno agricultor em 18 conflitos de terra. Promoveu o povo barrense, lutando pela permanência de instituições necessárias ao progresso. Mostrou-se aberto ao diálogo com as autoridades dos onze municípios da Diocese. Demonstrou ser Pastor - Irmão pela amizade que possuía pelos padres, religiosas e leigos, tanto nos encontros diocesanos como nas suas visitas pelas paróquias. Sua palavra sempre foi de Esperança. Ouvimos ainda o eco de sua voz: “O sertão vai florir”.
Em 1995 foi transferido para a Diocese de Feira de Santana, onde é hoje o nosso Arcebispo.
       

No dia 1º de junho, na Catedral de São Francisco das Chagas, Frei Adriano dos Santos recebeu a ordem do Diaconato. A presença maciça das comunidades dos Brejos de Ibiraba e da Barra mostraram a fecundidade de sua atuação missionária e do seu serviço ao povo brejeiro, expresso no tema escolhido: “Eu vim para servir!”.
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No dia 16 de junho, a cidade de Barra celebrou seus 140 anos de emancipação e homenageou o Centenário da criação da Diocese de Barra com um belíssimo Desfile da Memória. As Escolas Municipais e Estaduais, a Escola Menino Jesus e o  Colégio Santa Eufrásia apresentaram a História de nossa Igreja de forma criativa através de painéis, evoluções e carros alegóricos representando fatos e personagens que construíram a Vida e Missão na Diocese. Parabenizamos às Escolas, diretores, professores e alunos pelo seu empenho e esmero na preparação das apresentações que encheram nossos olhos e nossos corações! Na certeza de que celebrar a memória é assumir o compromisso de continuar a Missão Evangelizadora em nosso chão.
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A Diocese de Barra celebrando o seu ano centenário prestou homenagem desta vez à Familia Murialdina, por ocasião da Festa de Nossa Senhora da Guia em Ibotirama, dia 2 de julho. Os padres Josefinos aí estão desde 1995, dinamizando a paróquia e suas comunidades com intenso programa de visitas às comunidades e formação em todos os níveis. Em 2001 iniciaram o Centro Educacional Murialdo atendendo 120 crianças e adolescentes. As Irmãs Murialdinas de São José estão em Xique-Xique desde 2002 onde iniciaram o Centro Social Frei Justo que atualmente atende 280 crianças. Frei Luiz em nome de toda a Diocese expressou viva gratidão pela sua presença e atuação incansável entre nós!
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De 5 a 7 de julho a Diocese da Barra participou da 36ª Romaria da Terra e das Águas, representada por cerca de 200 pessoas. Partilhar a busca, as conquistas, os desafios renova e fortalece o compromisso de seguir na lida e na luta diante de dois temas que são fundamentais para a VIDA: Terra e Água. Pela primeira vez na programação do encontro foi realizado um plenarinho dedicado à garotada intitulado Crianças: queremos uma sociedade que nos acolha com dignidade.
A via sacra com a imagem de São Francisco Peregrino, fez memória dos 20 anos da Peregrinação em defesa da vida do rio e do povo beiradeiro. Às margens do Rio pudemos contemplar sua morte silenciosa e renovar nosso firme propósito de seguirmos incansáveis no combate pela VIDA!
“Aqui ensaiamos a verdadeira espiritualidade que o Bom Jesus da Lapa e do Evangelho nos convoca a seguir. É a fé que se transforma em  compaixão solidária com todos caídos à beira do caminho,  convivência amorosa com todos os seres e anima nossa  indignação profética frente a todos os ídolos da mentira e da morte” (Mensagem final da 36ª Romaria, confira em postagem separada do nosso blog).
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Depois da Romaria, Frei Luiz esteve em Brasília em visita ao Núncio Apostólico, Dom Giovanni D'Aniello, que confirmou sua presença na Celebração do Centenário da Diocese, em 4 de outubro. Quem é o Núncio Apostólico? É o representante do Papa em cada país. Seja muito BEM VINDO Dom Giovanni!
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No dia 21 de julho Frei Luiz fez o envio da  delegação de 52 jovens da Diocese de Barra, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Quanta alegria, quanta expectativa. Desde o ano passado a juventude tem se articulado para esse grande encontro. Nas paróquias, com muita criatividade e fé, os jovens realizaram a Semana Missionária.  Cada jovem delegado levou em seu coração infinitos amigos, vizinhos e familiares que também gostariam de participar. Quantas novidades, quantas surpresas e vivências marcantes, verdadeiro tempo de GRAÇA! Quão felizes nos sentimos por que não somos ovelhas sem pastor! Todos retornaram renovados e revigorados pelo nosso Papa e pela imensa riqueza de tudo o que vivenciaram.
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A imagem de São Francisco segue visitando as nossas Paróquias
Destacamos a acolhida calorosa em todas as comunidades das paróquias de Brejinhos, Brotas e Ipupiara. Parabéns às equipes paroquiais que organizaram tão bem a chegada à Paróquia e às comunidades, os traslados e a despedida com viva participação do povo! Quanta alegria e quanta devoção! A história e a vida do Santo seguem encantando desde as crianças até os idosos, que abraçam a sua mensagem de paz, justiça e amor. Os testemunhos das graças recebidas e dos momentos intensos da visita se multiplicam por toda parte! Viva São Francisco das Chagas. 




  

A SUA PRESENÇA ENCHEU OS NOSSOS CORAÇÕES de ESPERANÇA!



Todos nós sentimos o coração arder a cada vez que o Papa Francisco falava. E ele falou com gestos muito além das palavras. Recuperou a Esperança, trazendo sol e luz aos corações! Por isso a sua palavra ecoou com força nos milhões de pessoas que acompanharam sua visita.

Não teve medo do contato com o povo, nada de carro blindado ou janelas fechadas. Queria estar próximo, queria encontrar as pessoas. Quis sentir o cheiro das ovelhas, como ele mesmo já disse.
Em tudo experimentamos o seu coração de pastor, a coragem de profeta, a clareza do evangelizador! Apelo continuo para voltar ao essencial: Jesus Cristo!

Papa Francisco: a sua mensagem continuará ecoando durante muito tempo em nossos corações. Conte com a nossa oração para fazer as reformas necessárias em nossa Igreja, levando-nos a progredir na Conversão Pastoral!

“Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta.” 

"Não tenho ouro nem prata, mas trago comigo o mais valioso: Jesus Cristo. Venho em seu nome para alimentar a chama de amor fraterno que arde em todo o coração e desejo que chegue a todos e a cada um minha saudação. A paz de Cristo esteja convosco."

“Para mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é Mãe e nem você nem eu conhecemos uma mãe por correspondência. Quando a Igreja se descuida dessa proximidade é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta.”

“A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo e, por isso, nos impõe grandes desafios”

“Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo”.

“Como os avós são importantes na vida da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família”.

“Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si, como uma galinha com os seus pintinhos. Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, mas de sair pela porta afora para procurar e encontrar!
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MEMORIAL DOS MÁRTIRES DA DIOCESE DE BARRA


Desde 2001 acontece na Diocese de Barra a Celebração dos Mártires em Pintada, município de Ipupiara. Mártires são pessoas que foram mortas porque defenderam os valores do Evangelho: justiça, fraternidade, vida digna para todos.

Em nossa diocese temos lutadores que derramaram seu sangue levados pelo ideal de mais VIDA para o povo. São eles:

* Manoel Dias de Santana, lavrador assassinado em 8.9.1982

* Josael de Lima - o Jota, militante nas questões sindicais e da terra, foi assassinado em 21.5.1986.

* José Campos Barreto - o Zequinha, operário - e * Carlos Lamarca, ex-capitão do exército - executados em 17.09.1971 nas proximidades da comunidade de Pintadas (Ipupiara)

* Otoniel Campos Barreto, irmão de Zequinha, e *Luiz Antonio Santa Bárbara, professor - executados em 28.08.1971 em Buriti Cristalino (Brotas)

Nesse ano Centenário, além da 12ª Celebração, haverá a inauguração e bênção do Memorial dos Mártires com o traslado, inicialmente, dos restos mortais de Manuel Dias e de Jota. Será um momento de grande significado espiritual e social, fazendo a memória daqueles que doaram a própria vida e resgatando as grandes causas sociais abraçadas.

O Memorial foi construído com os recursos recebidos por Frei Luiz ao receber o premio de Cidadão do Mundo, na Alemanha, em 2010.

Nosso bispo antevê que este será um grande centro de Romaria no futuro, pois se a água derramada na terra produz vida, quanto mais o sangue derramado por causas tão nobres!
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SANTAS MISSÕES:



No dia 18 de agosto a Paróquia São Francisco das Chagas recebe cerca de 250 missionários que vem com grande ardor viver este tempo de graça e renovação na fé e no compromisso de fazer um mundo melhor a partir de nossas comunidades.

PARTICIPE! CONVIDE VIZINHOS, AMIGOS, FAMILIARES!
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A Diocese de Barra expressa sua solidariedade ao povo de Muquém de São Francisco diante do caos político vivido naquela comunidade. Por duas vezes o povo escolheu o seu representante, cuja posse foi embargada pela justiça.

Vivemos numa democracia ou na ditadura de um partido?
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Expediente:

D. Frei Luiz Flávio Cappio, ofm - Bispo Diocesano

Equipe Chão da Barra:

Mônica Maria Muggler, Malena Sodré e Vagner G. Queiroz

Colaboração nesta edição: Giselda Pinheiro M. Queiroz

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Esta edição contou com apoio e fez anúncio das seguintes empresas:


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Tel.: 74-3662-2150



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